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quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 DE ABRIL - DIA DE SÃO MARCOS EVANGELISTA

São Marcos Evangelista
Discípulo de São Pedro, Apóstolo e Evangelista(séc.I)
Autor do segundo Evangelho, colaborador, intérprete e discípulo dileto de São Pedro, fundador da Sé de Alexandria e amado patrono da República de Veneza
Sobre a origem e identidade de São Marcos Evangelista houve muita discussão. Seria ele o mesmo personagem importante, na Igreja apostólica, que umas vezes é chamado João (At. 13, 5-13), outras João Marcos (At. 12, 12; 15, 37), e outras somente Marcos (At. 15, 39)? Alguns dizem que se trata de duas pessoas diferentes.(1) Entretanto, parece prevalecer entre os exegetas a opinião de que os vários nomes referem-se sempre à mesma pessoa –– São Marcos, Evangelista, discípulo de São Pedro, citado por São Paulo várias vezes, e por São Pedro na sua primeira epístola, onde o chama “meu filho dileto”.
Essa divergência se explica porque, segundo costume então em voga na Palestina, uma pessoa podia ter, além do nome judaico, um nome greco-romano, máxime se procedia de províncias do Império Romano. Tanto no caso de São Marcos como no de São Paulo, o nome romano terminou por impor-se sobre o hebreu.
São Marcos era, como afirma São Paulo, primo de São Barnabé e filho de uma Maria, provavelmente viúva, cristã de alta posição, em cuja casa se reuniam membros da Igreja nascente de Jerusalém (At. 12, 12 ss). Foi para essa residência que o Príncipe dos Apóstolos dirigiu-se quando saiu da prisão de Herodes. Marcos devia estar presente nesse momento. Por isso, não é de estranhar que ele se torne mais tarde secretário e intérprete de São Pedro. Segundo antiga tradição, essa casa da viúva Maria era a mesma onde foi celebrada a Última Ceia, ou seja, o Cenáculo. O Getsemani, ou Jardim das Oliveiras, também lhe pertenceria, sendo o próprio Marcos o rapaz que ele descreve em seu Evangelho, fugindo por ocasião da prisão de Jesus, com tanta pressa, que deixou a roupa nas mãos dos soldados (Mc 14, 51-52).
Primo de São Barnabé, que era da Ilha de Chipre e levita, São Marcos deveria pertencer à colônia cipriota de Jerusalém. E seria, como seu primo, sacerdote da raça de Aaron, como afirmam São Beda, o Venerável, e São Jerônimo. Como escritores antigos afirmam que, em Alexandria, Marcos era chamado de “Galileu”, é provável que fosse da Galiléia, terra de São Pedro e dos outros Apóstolos.
Afirma-se também que São Marcos foi do número dos setenta e dois Discípulos de Nosso Senhor que se escandalizaram quando Ele lhes disse: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e se não beberdes seu sangue, não tereis a vida em vós”. Nessa ocasião, ele ter-se-ia afastado com os outros discípulos. São Pedro o teria re-convertido e levado de volta a Jesus, após a ressurreição.
Divergência entre São Paulo e São Barnabé
Ruínas de Aquiléia, primeira cidade evangelizada por São Marcos
Seja como for, o certo é que São Marcos participou da primeira viagem apostólica de São Paulo e São Barnabé. Este último era de caráter bondoso, condescendente e muito espiritual; exerceu grande influência na Igreja primitiva, por seus conselhos e exemplos, razão pela qual é, embora não do número dos doze, também chamado de Apóstolo. Ele se tornou como que padrinho de São Paulo recém-convertido, quando todos em Jerusalém duvidavam dele. E o apresentou aos Apóstolos, provavelmente na casa de Maria, mãe de João Marcos.
Quando, por ocasião da fome em Jerusalém nos anos 45-46, São Paulo e São Barnabé retornaram da Cidade Santa para Antioquia, levaram consigo São Marcos. Vemo-lo com eles no início da primeira viagem apostólica, servindo-lhes de coadjutor na evangelização. Não escolhido pelo Espírito Santo para essa missão, como o tinham sido São Paulo e São Barnabé (At. 13, 2), nem tendo sido delegado pela Igreja de Antioquia como eles, São Marcos foi levado provavelmente como auxiliar para serviços gerais.
Entretanto, quando os dois missionários passaram à Ásia Menor, desembarcando em Perga da Panfília, Marcos deles se separou sem dar explicações, voltando para Jerusalém. Isto, que parecia uma inconstância e uma fraqueza, não agradou a São Paulo. E quando, mais tarde, os dois missionários iam empreender a segunda viagem apostólica, São Barnabé quis levar de novo São Marcos, mas o Apóstolo dos Gentios não concordou. Houve divergência entre eles, e se separaram: São Barnabé foi com São Marcos para a ilha de Chipre; e São Paulo, com Silas, rumou para a Síria e a Cilícia, e depois para a Grécia. Por permissão divina, essa divergência redundou em proveito do Evangelho, pois multiplicou as missões; e não impediu que, mais tarde, São Paulo e São Marcos voltassem a se reunir. Com efeito, o Apóstolo fala de Marcos como colaborador, manifestando o gosto em o ter por auxiliar. Mais tarde, estando em Roma, escreve a Timóteo pedindo-lhe que venha encontrá-lo na capital imperial, e que traga consigo Marcos, “pois me é útil para o ministério” (II Tim 4, 11).
Discípulo dileto do Apóstolo São Pedro
São Pedro sagra São Marcos bispo (Baixo-relevo – Catedral de Barcelona)
Mas foi São Pedro o verdadeiro pai e mestre de São Marcos. Ele o trata afetuosamente como filho, o que leva muitos a pensar que foi ele quem o batizou. Por volta do ano 60, vemos novamente São Marcos em sua companhia, em Roma. O apostolado do primeiro Papa fora tão abundante na cidade dos Césares, que ele não era suficiente para atender ao número crescente de prosélitos. Marcos o secundava nisso. E foi por causa deles –– que lhe pediam com instância para lhes expor a doutrina de seu mestre, se possível por escrito –– que ele escreveu o segundo Evangelho.
O Evangelho de São Marcos é o mais breve dos quatro, um resumo do Evangelho de São Mateus, embora omita algumas partes deste e o complete noutras. São Mateus apresentava para os judeus Nosso Senhor Jesus Cristo como o Messias por eles esperado. São Lucas o propunha aos greco-romanos como o Salvador de que falavam seus oráculos. São Marcos o apresenta aos romanos, antes de tudo, como Filho de Deus. Ele se propõe, assim, a demonstrar que Jesus é verdadeiro Filho de Deus, e o faz especialmente com a narração de muitos milagres que Ele operou. Por isso alguns o chamam “o Evangelista dos Milagres”. Entretanto, não relata os discursos mais longos de Jesus, como o Sermão da Montanha, nem suas discussões com os fariseus, pois isso não teria impressionado seus leitores pagãos. Escrevendo em grego, no qual tinha mais facilidade que no latim, explica freqüentemente certos usos e costumes e certas expressões próprias dos judeus. Por isso, também aparecem em seus escritos freqüentes grecismos e algumas expressões aramaicas. Embora seu vocabulário seja pobre e restrito, escreve com muita vivacidade; sua narração é colorida e pitoresca, procurando transmitir ao leitor o que ouvira freqüentemente dos lábios de Pedro. Por essa razão, São Justino, que viveu no século II, chama o Evangelho de São Marcos “Memórias de Pedro”. E Santo Irineu afirma pouco mais tarde: “Depois da morte de Pedro e Paulo, Marcos, discípulo e intérprete de Pedro, nos transmitiu por escrito o que aquele havia pregado”.(2)
Sendo o intérprete de São Pedro, compreende-se por que deixou de descrever cenas que seriam honrosas para o Príncipe dos Apóstolos. E também porque, ao contrário dos outros Evangelistas, descreve com detalhes a cena da negação de Pedro e o canto do galo. Nesses pormenores se manifesta a exemplar humildade de São Pedro, que inspirava a pena de São Marcos. “Esse narrador simples, que carece da invenção e do gênio de um artista, só pretende fixar a lembrança clara da realidade vivida”. Em seu papel de sombra de São Pedro, Marcos “pertencia a essas almas admiráveis que brilham na segunda fila, ou que sabem retirar-se para a penumbra para consagrar-se à glória de um mestre, merecendo assim o prêmio da modéstia e fazendo sua ação mais fecunda, se bem que menospessoal”.(3)
Apostolado de São Marcos, patrono de Veneza
São Marcos Evangelista
São Jerônimo e Eusébio afirmam que São Pedro conheceu, por divina revelação, que São Marcos havia escrito seu Evangelho, e alegrou-se muito vendo o zelo que os novos cristãos testemunhavam pela palavra de Deus. Aprovou essa obra e estabeleceu, por sua autoridade, seu uso na Igreja.(4)
São Pedro enviou São Marcos para evangelizar Aquiléia, cidade então célebre e de considerável tamanho. Ele aí formou uma cristandade notável pela ciência religiosa e firmeza da fé. Altamente satisfeito com o resultado, o Príncipe dos Apóstolos enviou seu discípulo depois para evangelizar o Egito. São Marcos desembarcou em Cirene, na Pentápolis, percorreu a Líbia e a Tebaida, sempre com abundantes conversões, e finalmente fixou residência em Alexandria, no Egito, onde fundou uma igreja dedicada a São Pedro, que ainda vivia. São Jerônimo e Eusébio confirmam essa tradição. Por isso, como afirma o Papa São Gelásio, a igreja de Alexandria é patriarcal e a primeira em dignidade depois da de Roma.(5) Aí, segundo a tradição, São Marcos recebeu o martírio.
O corpo de São Marcos é trasladado a Veneza (Cena da vida de São Marcos – Paolo Veneziano, 1345. Basílica de São Marcos, Veneza)
“No século IX a igreja do Ocidente foi enriquecida com os despojos mortais de São Marcos. Seus sagrados restos, venerados até então em Alexandria, foram trasladados a Veneza, e sob seus auspícios começaram os gloriosos destinos desta cidade, que haviam de durar mil anos”.(6)








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Notas:
1. Por exemplo, o Pe. Pedro de Ribadaneira (Flos Sanctorum, in Dr. Eduardo M. Vilarrasa, La Leyenda de Oro, D. González Y Compañia, Editores, Barcelona, 1896, tomo II, p. 118) que cita a seu favor Salmerón, São Roberto Belarmino e Maldonado.
2. Edelvives, El Santo de Cada Dia, Editorial Luis Vives, S.A., Saragoça, 1947, tomo II, p. 566.
3. Fr. Justo Perez de Urbel, O.S.B., Año Cristiano, Ediciones Fax, Madrid, 1945, tomo II, pp. 198-200.
4. Cfr. Les Petits Bollandistes, Vies des Saints, Bloud et Barral, Paris, 1882, tomo V, p. 17.
5. Cfr. Pe. Pedro de Ribadeneira, op.cit., p. 118.
6. D. Próspero Guéranger, El Año Litúrgico, Ediciones Aldecoa, Burgos, 1956, tomo III, p.

 

25 DE ABRIL - NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO DE GENAZZANO - ITÁLIA -


Nossa Senhora do Bom Conselho 


Esta é a Belíssima Imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, também chamada de Santa Maria de Scudari, que desde o século XIII, era venerada pelo povo Albanês.No Século XIV, este povo buscava Nela refúgio e proteção contra a invasão dos Turcos e Otomanos que naquela época assolavam seu País. Sem contarem com forte exército, o povo albanês recorria a Santíssima Virgem nesta sua Bela imagem para que dessem a eles um defensor. Deus ouviu suas orações e suscitou este defensor na pessoa do Monarca Jorge Castriota, mais conhecido como Principe Scanderbeg.

Homem devotíssimo da Santíssima Virgem, Scanderbeg lutava incansavelmente para defender a Glória da Mãe de Deus e de seu País.
Entre uma batalha e outra, Standerberg ajoelhava-se junto com seus soldados aos pés da Virgem de Scudari para lhe consagrarem a vida, rogarem por proteção e valimento nas batalhas. A Santíssima Virgem, por Sua vez, os retribuía com favores, graças e vitórias.

Após 23 anos de lutas em favor de seu País e de sua Senhora, Scanderbeg veio a falecer. Mas antes, pressentindo que sua morte estava próxima e temendo que o Belíssimo Quadro da Virgem do Bom Conselho e seu Santuário, os quais tanto amava, fossem profanados pelos exércitos inimigos, pediu a dois de seus soldados chamados Georgis e De Sclavis, que estivessem sempre aos pés da Santíssima Virgem e que a guardassem.

Após a morte de Standerberg, lamentavelmente, o povo sofreu a influência do cisma bizantino, e oscilou entre a adesão e a rejeição a Santa Fé. Assim, a Albânia pagou as conseqüências de sua prolongada inconstância e tibieza.
Os exércitos Turcos vendo-se livres do “fulminante leão de guerra” investiram contra a Albania e a ocuparam quase que totalmente.
Somente Scútari, uma cidadezinha pequena ao norte do País, ainda não havia sido conquistada porque contava com ainda com 'proteção'. E isso havia sido falado pelo próprio Scandebeg antes da sua morte.
Mas sua caída, era só questão de tempo. Começou então o êxodo daqueles que não queriam perder a sua fé e tradições para os países vizinhos onde pudessem manter a fé católica.
Entre eles eram Giorgio e de Sclavis, ambos protagonistas desta história. Pensaram também em emigrar, mas algo os reteve ainda em Scútari. Era uma igreja pequena onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora, descida misteriosa do C éu fazia duzentos anos. Pelas Graças que concedeu ,Seu Santuário tinha-se transformado no centro principal do peregrinação da Albânia.
Mas a devoção à imagem veio diminuindo e a verdadeira fé também. (Sem isto não se compreende a catástrofe do povo albanês. ) De acordo com uma lamentação de um cronista da época : “...os moços e as moças, já não têm gosto em florescer o altar de Maria em Scútari”, e o Santuário pareceu destinado agora a uma destruição inevitável.

Esta era a grande aflição de Giorgio e de Sclavis: deixar a Pátria no infortúnio, abandonando com ela aquele dom Celestial, o grande tesouro da Albânia. Com lágrimas, foram um dia ao velho Templo rogar a Santíssima Virgem em meio a grande dor, que Ela os desse o BOM CONSELHO que necessitavam. Pois lhes parecia que deviam preserva-la da fúria maometana e ao mesmo tempo buscar o exílio para segurança de suas próprias almas.

Logo veio o Bom Conselho da Senhora à Georgis e De Sclavis. Ambos tiveram um sonho: A Santíssima Virgem lhes aparece e ordena-lhes seguirem-Na em uma grande Viagem. Dias depois, estando ajoelhados em oração diante de seu afresco, eis que o Belíssimo quadro da Senhora de Scutari
desprende-se de seu lugar e flutuando retira-se de sua Igreja.
TransladaçãoOs dois seguem-na atônitos e confiantes, pois a Senhora já os havia exortado.
Verificam, então, estupefatos e eufóricos, que sob seus pés as águas se transformam em sólidos diamantes, voltando
ao estado líquido após sua passagem. Que milagre! Tal como São Pedro sobre o lago de Genezaré, estes dois
homens caminham sobre o Mar Adriático, guiados pela própria "Estrela do Mar".
Caminharam por vários dias sem comerem, beberem ou sequer cansarem-se. Tinham os olhos fixos na Senhora e A
seguiam pelo mar.
Eis então, que percebem ter chegado em algum lugar... Era outro País. Língua estranha e a Senhora... Onde estava? Perderam a visão da Senhora e isso os assolou de grande dor...
Passaram então a procurá-la, mas sequer sabiam falar o idioma daquela nação. Estavam na Itália, nas proximidades
de Roma.
Em paralelo a este acontecimento, vivia em Genazzano PETRUCIA NORA.Viúva desde 1436 e sem filhos.
Mulher muitíssimo devota da Santíssima Virgem Maria. Dedicava sua vida totalmente a Deus. Contava-se já com oitenta anos. Esta piedosa senhora recebeu do Espírito Santo a seguinte revelação: "Maria Santíssima, em sua imagem
de Scútari, deseja sair da Albânia". Muito surpresa com essa comunicação sobrenatural, Petruccia assombrou-se mais ainda ao receber da própria
Santíssima Virgem expressa ordem de edificar o templo que deveria acolher o seu Afresco, bem como a promessa
de ser socorrida em tempo oportuno.
Começou então a idosa e virtuosa viúva a construir a Igreja. Vendera todos seus bens e usou de tudo que tinha para
poder atender ao pedido da Mãe de Deus, mas mesmo assim, o dinheiro não foi suficiente para edificar mais que uma parede de um metro de altura... Foi tudo o que conseguira. Enquanto isso, o povo de Genazzano negava-lhe ajuda.

Chamavam-na de louca, visionária, imprudente e antiquada. Cotidianamente usavam contra ela aqueles versículos bíblicos:
“-Pois qual de vós querendo edificar uma torre, não assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver
se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não podendo terminar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele dizendo: este homem começou a edificar e não pode acabar.” (Lc. 14, 28-30)

Petruccia vivia na solidão. Sem ajuda, sem amigos..., Assim como Noé obedecia a Deus mesmo em meio as zombarias,
dificuldades e nenhuma ajuda.
Petruccia Nora
O milagre
No dia 25 de abril de 1467, Festa de São Marcos que era padroeiro da cidade de Genazzano, Petruccia dirigi-se para a “igreja” para rezar. Era dia de feira. Quatro horas da tarde. O povo de Genazzano estava em meio ao barulho e bulício quando de repente ouvem uma celestial melodia e param para verem de onde vem.
Vinha de uma nuvenzinha branca que descia do Céu. Todos, atônitos, pararam e seguiram a nuvem para verificarem o que ocorria.
Estupefatos, observaram desfazer-se a nuvem e aparecer o belíssimo quadro da Senhora do Bom Conselho, descendo trazida por anjos para à única parede inacabada que Petruccia conseguira construir e ali manter-se flutuando em meio
a melodias angelicais, badalar de sinos e espanto dos moradores.
Descia do céu a Senhora de Scutari, a SENHORA DO BOM CONSELHO para a igreja de Petruccia.
Quanta alegria e consolo para Petruccia que vê finalmente realizada a promessa da Mãe de Deus.

Dias depois, os valentes Georgis e De Sclavis que percorriam a Itália em busca de Sua Senhora, tomaram conhecimento do Milagre que havia ocorrido na cidade de Genazzano. Imaginaram então, que este podia ser o Afresco da Senhora.
Foram então, sem titubear para Genazzano onde, radiantes de alegria, puderam confirmar que o quadro que se mantia flutuando diante da parede daquela igreja inacabada era o mesmo que eles vieram acompanhando pelo Mar Adriático e que agora finalmente encontraram. Estes então passaram sua vida servindo e amando a Senhora do Bom Conselho, na cidade de Genazzano.
Estava confirmado o superior desígnio da construção iniciada. Teve início, assim, em Genazzano um longo e ininterrupto desfilar de milagres e graças que Nossa Senhora ali dispensa. O Papa Paulo II, tão logo soube do que havia sucedido, enviou dois prelados de confiança para averiguar o que se passara.
Estes constataram a veracidade do que se dizia e testemunharam, diariamente, inúmeras curas, conversões e prodígios realizados pela Mãe do Bom Conselho. Nos primeiros 110 dias após a chegada de Nossa Senhora, registraram-se 161 milagres.

O povo então diante disto resolveu ajudar, e hoje, o Belíssimo Santuário encontra-se construído e mantém-se até os dias de hoje sua Imagem FLUTUANDO na parede construída por Petruccia, assim como se estivesse sendo segurada por mãos de Anjos.
Petruccia morreu poucos anos depois do Milagre tendo então cumprido com fidelidade a ordem que a Virgem lhe dera. Deixou a este mundo um grande exemplo de Santidade e Confiança em Deus mesmo diante de todas as dificuldades e perseguições.
Ainda hoje os católicos alvabenses tem esperança e rezam para que a Virgem do Bom Conselho, a Senhora de Scutari, volte para seu País e salve nele o catolicismo.
Madre Tereza de Calcutá albanesa, quando esteve em Genazano no dia 10 de junho de 1993, deixou escrito no livro de visitantes:”-Maria, Mãe de Jesus, volta a tua casa na Albânia! Nós te amamos, nós temos necessidade de Ti. Tu és nossa Mãe, volta a tua casa na Albânia!Nós te pedimos!
Deus abençoe a Todos.”
Nossa Senhora do Bom Conselho, da Itália para o Brasil
Maravilhosa história do quadro venerado há várias décadas na igreja de São Luís, na capital paulista

     Ensina-nos o Catecismo que, entre as Obras de Misericórdia espirituais, a primeira é "dar bom conselho". Em meio ao terrível caos mental da sociedade contemporânea, o que o homem mais precisa é dessa Obra de Misericórdia. Assim, a devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho reveste-se de importância capital.
     Catolicismo já publicou várias matérias sobre o milagroso afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho, venerado na cidade italiana de Genazzano. Apresentamos a seguir, resumidamente, a história de uma cópia desse afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho, que a própria Mãe de Deus quis enviar ao Brasil.

Dois irmãos da cidade de Itu tornam-se jesuítas
     Em meados do século XVIII, na tradicional cidade paulista de Itu, os irmãos Miguel e José, da família Campos Lara, uma das mais distintas da localidade, eram noviços da Companhia de Jesus.
     A combativa Ordem fundada pelo grande Santo Inácio de Loyola era então muito perseguida. Em 1760, o Rei de Portugal D. José I -- influenciado por seu ímpio ministro Marquês de Pombal -- expulsou de Portugal, Brasil e outras colônias a Companhia de Jesus.
     Jovens de verdadeira têmpera, os irmãos Campos Lara acompanharam os jesuítas em sua viagem de exílio a Roma. Na Itália, tendo concluído os estudos, receberam a ordenação sacerdotal. Pouco tempo depois, faleceu o Padre Miguel. Quanto ao Padre José, foi enviado por seus superiores a vários lugares.
     Porém, os governos ímpios de vários países vinham exercendo fortes pressões para que o Papa extinguisse a Companhia de Jesus. As coisas chegaram a tal ponto que, em 1773, Clemente XIV fechou-a.
     Por mais terrível e inexplicável que fosse aquela dificuldade, o Padre José de Campos Lara não desanimou. Confiou em Nossa Senhora, e a Virgem enviou-lhe um embaixador celeste para ajudá-lo.

Encontro com um Anjo nas areias da praia
     Corria o ano de 1785, e fazia 25 anos que o Padre José deixara o Brasil. Quando passeava pensativo por uma praia deserta, deparou com um jovem, o qual lhe ofereceu um quadro a óleo representando a Mãe do Bom Conselho, e dizendo-lhe que o levasse para o Brasil. E, ao mesmo tempo, lhe anunciou que no lugar onde Ela fosse venerada erguer-se-ia um grande colégio jesuíta.
     Respondeu-lhe o sacerdote não dispor de recursos para a viagem. Mas o jovem desconhecido garantiu-lhe que o comandante de um navio prestes a partir o admitiria gratuitamente. Consolado, quis o Padre Campos Lara despedir-se de seu interlocutor, mas eis que este havia desaparecido. Persuadido de que se tratava de um Anjo, dirigiu-se ao cais e encontrou o navio indicado. Seu capitão concordou em aceitá-lo como passageiro gratuito.

Regresso a Itu
     Depois de longa viagem, o navio chegou finalmente a Santos, de onde o Padre José dirigiu-se com o quadro para a sua cidade natal, Itu. Seus pais, já falecidos, haviam-lhe deixado de herança uma chácara, na qual ergueu uma capela para venerar a imagem do Bom Conselho.
     A primeira parte da profecia do Anjo estava cumprida. O Padre Campos Lara agradeceu à Mãe do Bom Conselho, e continuou a rezar e a confiar. Agora faltava a restauração da Companhia de Jesus, para que pudesse ser erguido o colégio jesuíta.
     Ao completar 35 anos de seu retorno ao Brasil, cerrou para sempre os olhos o Padre José de Campos Lara.

Ergueu-se o Colégio Jesuíta, após 87 anos
     Anos depois, a chácara do Padre Campos Lara foi doada à Companhia de Jesus, cujas atividades no Brasil haviam se reiniciado. Nesse local, em 1868, os filhos de Santo Inácio ergueram um grande colégio.
     Em 1872, o quadro da Mãe do Bom Conselho foi entronizado no altar-mor da nova igreja, anexa ao colégio.
     E quando o colégio foi transferido para a cidade de São Paulo, em 1918, com ele foi também o quadro. Hoje ele se encontra numa capela interna no edifício atual do Colégio São Luiz, ao lado da igreja de mesmo nome.
     Quando estudante do Colégio São Luís, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira rezou muitas vezes diante do milagroso quadro. Durante toda sua heróica existência, sempre teve ardentíssima devoção a Nossa Senhora, particularmente sob a invocação de Mãe do Bom Conselho de Genazzano.

Beato Steffano Bellesini
Falando sobre a Senhora do Bom Conselho, podemos destacar também o Milagre chamado Beato Steffano Bellesini que dedicou grande parte de sua vida em propagar ao mundo a devoção da Senhora do Bom Conselho tornando-a conhecida e amada por todos. Em 1831, foi nomeado pároco do Santuário de Santa Maria do Bom Conselho.
Em Genazzano, celebrava sempre a Missa no altar de Mater Boni Consilii e estimulava em todos os fiéis a devoção a Ela. Aos que viajavam ou viviam longe, distribuía estampas, dava azeite da lamparina do altar, enfim, tudo quanto recordasse a Santa Imagem.
Conduzia e consagrava à Virgem todas as crianças que batizava. E queria que todos os paroquianos fossem consagrados àMadonna do Bom Conselho.
Era devotíssimo da Rainha dos Corações e recitava diariamente, entre outras práticas de piedade, o Rosário com a Ladainha de Nossa Senhora. Retido no leito pela enfermidade que o levaria à morte, tentou o prior do convento poupar-lhe a fadiga das orações, mas ele respondeu: " Como quereis que compareça ante o Tribunal de Deus sem ter antes recitado a Coroinha de Nossa Senhora e o Rosário com sua Ladainha?"
Obedientíssimo em vida- e até depois da morte, pediu permissão a seu superior para comparecer ao Juízo de Deus no dia da Purificação de Maria, também festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Não quis o prior do convento consentir que ele falecesse durante as cerimônias litúrgicas deste dia, porque, devido à benção das velas e à grande afluência de público, sua morte ocasionaria inevitávelmente transtornos nas solenidades. Submeteu-se de bom grado o Bem-aventurado Stefano, dizendo: "Terminada a função de Nossa Senhora, começará a minha".
Ao fim das vésperas, os fiéis entoaram na igreja o último verso do derradeiro cântico- "Maria do Bom Conselho, abençoai-nos assim como vosso Filho"- com o que as cerimônias estavam concluídas. E, efetivamente, às quatro da tarde do dia da Purificação de Nossa Senhora, Stefano, em sua cela, entregava sua bela alma a Deus. Era o dia 2 de fevereiro de 1840.
Beato Steffano BellesiniDurante seu processo de beatificação exumaram-lhe o cadáver para exame, na presença do Cardeal Pedecini e numeroso clero. O corpo estava íntrego, incorrupto e flexível, como ainda hoje em dia se conserva. Transladaram-no para um novo ataúde que, fora mal calculado, e era demasiado pequeno. O Cardeal, então, ordenou: "Padre Bellesini, tão obediente como fostes em vida, não poderíeis agora acomodar-vos neste estreito caixão? À vista de todos os presentes, o corpo se encolheu suficientemente para entrar na urna. Milagre impresionante que nos mostra um exímio seguidor da Rainha dos Céus, d'Aquela que obediente em toda a sua vida, com o fiat, trouxe o Salvador ao mundo.
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A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana.  Sabemos, contudo,  que entre os anos de 432 e 440,  o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois,   com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir: 

                                             Havia,  na idade média, também uma outra igreja,  na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos  muitos milagres.  A devoção crescia vertiginosamente, até que  no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos.  A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião,  que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário,  testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma,  sobre o Mar Adriático.  Os peregrinos, impelidos a seguir  sua trajetória,  passaram a  acompanhar a estampa. Com  muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar  sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a  estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram  perdendo-a de vista. 


                                            Ao mesmo tempo,  lá na cidade de Genezzano, na Itália,  a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava  seriamente comprometida.  A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V,  havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos.  Há muito tempo, porém,  uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina,  havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina,  à Santíssima Virgem e  ao  santo padre Agostinho,  fundador  da ordem a  que pertencia.  Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina. 

                                             Era dia  25 de abril,  nos festejos de São Marcos Evangelista, onde  também realizava-se uma feira pública  naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a  atenção de todos  os circunstantes.  Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em  reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos,  uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco.  Os sinos, por si só,  passaram a  badalar  consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano.  Surpresos, uns aos outros,  perguntavam sobre a origem da  estampa, quais os desígnios de Deus acêrca de tão grandioso mistério.  

                                            A partir deste acontecimento , os padres agostinianos começaram a divulgar  o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de  fiéis  de  toda  a  Itália e  países  circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.

                                            Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também  reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos.  Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo.  Chegando na cidade,  qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari.  Ficou claro que a  estampa  havia sido trasladada de um país para o outro pelos  anjos de Deus.   Com  muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local.  Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem.  Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam  ocularmente a estampa que sendo retirada  da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista.  Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para  onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora. 

                                           O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.

                                          O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário,  instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias  e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".  

                                          No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467),  João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e  doou umaa  reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada,  marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo. 

                                    O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as  obras de reconstrução do Santuário,  depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.  

  Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho
Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo. Amém.
                                                                       *  *  *  *  *  *  *  *  *


13.05.2012 - CONVITE - CENÁCULO DO 95º ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES DE FÁTIMA - NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL





CONVITE: VENHAM COMEMORAR CONOSCO ESSA SUBLIME DATA DA COMEMORAÇÃO DO 95º ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES DE FÁTIMA! A PAZ A TODOS! PREPAREMO-NOS ASSISTINDO E DIVULGANDO OS MARAVILHOSOS FILMES DE FÁTIMA QUE O VIDENTE MARCOS FEZ PARA NÓS, A PEDIDO DE NOSSA SENHORA!



FILME - APARIÇÕES DE FÁTIMA AOS PASTORINHOS LÚCIA, FRANCISCO E JACINTA NA COVA DA IRIA PARTE 1





FILME - APARIÇÕES DE FÁTIMA AOS PASTORINHOS LÚCIA, FRANCISCO E JACINTA NA COVA DA IRIA PARTE 2


EDIÇÃO: VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA
SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL

COLABOREM COM AS OBRAS DO SANTUÁRIO, ADQUIRAM ESTE E OS OUTROS MATERIAIS DO SANTUÁRIO. A PAZ!
TEL DO SANTUÁRIO: (0XX12) 9701-2427

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